quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Vatnajökull porque caminhas tu nas horas perdidas?

Em tom de desafio fui eu desafiado por meu amigo e escritor, colega, pintor, fotografo, cineasta, humorista, musico, apresentador, selecionador de castings para bandas, swagger, yoler, mac drive empregado, amigo e também amigo.

Estava eu certo dia que acontece ser hoje, reflectido sobre a vida sentado numa cadeira rotativa, rodava esta sem parar não fosse eu a privar de impeto dado pelas minhas pernas. Privei-a eu e minha cabeça se divagava pensando nas inúmeras ligações que realizava com o ambiente ora nessa altura.
Mais uma vez divaga ela não se focando no tema fulcral de tal exposição escrita.
Falo claro de homens que fazem pinos na faixa de rodagem em plena autoestrada.

Estava eu mais uma vez num dia fatídico de sexta feira a noite a mandar aquele estilo de nino da night. Quando me deparo com nada mais nada menos que 1 não 2 mas sim 1 individuo, que executava um apoio de mãos invertido em plena autoestrada. Achei estranho bizarro até mas sai da viatura em que me dirigia sentado coloquei-me levantado nada embriagado a observar aquele estranho corpo quase alado apenas aliado com a força das mãos. Me apaixonei percebi que pino não só é ginastica como é também estilo de vida é magia é poesia sinfonia paixão e amor.

Tentei entrar em contacto com este ser de outro mundo, tentei saber quais seus motivos quais suas razoes, o que o impulsionava, o que o fazia mover invertidamente neste mundo que roda para dois pólos opostos mas que se completam, que nunca se tocam, nem sabem da existência do outro porem se aproximam sem nunca se tocarem e placas glaciares se formam em forma de pranchas que ursos usam para navegar até a lua. E lua essa que controla os mares e mares esses que controlam a terra delimitando seus limites delimitados por mares e oceanos e algas e seres nunca dantes navegados por naus canoas barcos a vela e barcolas.

Tentei chegar-me a ele cada minuto parecia uma hora. Cada hora um dia. Cada dia uma semana. Cada semana um milênio de um milionésimo de segundo. Pois o tempo é uma ilusão e tu vives nela coelho das horas. Coelho das horas o que és tu? Porque sempre apressado o tempo é um mar de ilusões em que tu navegas ILUDIDO. Coelho não sejas assim não vivas a mare da ilusão a vida é curta demais para ser vivida com horários. Coelho do tempo sai da tua monótona vida controlada. O futuro sou eu que o traço mas tu o apagas com tuas barreiras delimitadoras de espaço temporais vivencias do quotidiano que passam a passado rápido de mais para serem apreciadas. Rápido elas porque o passado foi a um segundo atrás.

Divagando me tentei chegar a ele soltei um murmurio abafado pelo camião de mercadorias que dilacerava o meu a tão pouco desconhecido amigo conhecido. Porque só conheces alguem quando lhe vês o interior...