sexta-feira, 5 de novembro de 2010

[Poema em Prosa] Kung fu sei eu e tu

A acção passa-se claramente num bar no meio do deserto. O cheiro a Rum invade o ar. E três piratas acabam de zarpar da sua tão longa viagem pelo alto-mar. Mas o que estariam três piratas a fazer naquele local, quem sabe talvez a observar. Mas não era isso que Fung Sheng Sui Manu estava a fazer assim como Bob...

-Tas calado! disse-me ele (Fung)
E eu respondi-lhe assim: -Calado vais ficar tu quando te aplicar um ataque Kung Fu! (Bob)
-Então aplica-me la tu! retorquiu-me logo ele
E eu indagado la lhe apliquei do golpe.
-Vai de retro! disse ele quando eu lhe desferi - O que me fizeste eu nada curti!

Mas que espécie de vocabulário este chinês utilizava
Português não era contudo a sua cadeira prioritária

Mas o que vocês não devem entender foi a parte do calar
Pois eu não me fartei não me fartei de falar
E sabes como é um chinês para rimar
Quando inicia uma rima nunca mais pode parar

Mas eu não sou chinês logo não sei onde é que isto foi dar
Porque quem estava a rimar era o Fung Sheng Sui
Não que eu não gostasse mas ele se mandou calar.
Não sei bem porque mas os chineses gostam de se ordenar

E quando falo em ordenar falo obviamente em dar ordens
Ordens que eles obedecem sem risota nem desordens
Quando o Fung se manda calar a ele próprio
Ele não causa mais rimas ele é apenas antropico

Não sei o que antropico tem a ver
Mas tens de saber que o que eu estava a antever
Era não conseguir rimar como deve ser

Não me leves a mal mas fiz este post com enorme prazer
Porque apesar de não ser racista o kung fu é me normal
Apesar de não o praticar ele nunca me fez mal
Se qualquer etnia ficou irritada
Terão de preencher um monte de papelada

Mas se mesmo assim se derem ao trabalho
Fiquem sabendo que vocês são uns otarios
Gostaram desta rima que eu fiz para vos seus chibos
é bom que se abriguem nos vossos pequenos abrigos

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