segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A perfeição

A perfeição estava um dia numa estranha tarde de nevoeiro olhando para o firmamento quando de súbito uma nuvem inundou o céu coberto de penas. Porque estava o céu coberto de penas? Sei la eu sei que estava o dia mais perfeito do mundo para a perfeição passear.
A perfeição era no entanto algo um pouco deprimida, não achava ela lugar para estar.
Ate que ao seu lado se sentou um vulto...
Era a morte...
Perfeição ficou estática pálida mirando o vulto negro...
O vulto negro recua então na escuridão, não sem antes tocar na face pálida de perfeição, face esta que se dissolve, se destroi se consome a ela própria.
A perfeição tinha morrido, jamais algo seria tão belo como antes...

Esse firmamento que outrora estava envolto em nevoeiro convertera-se agora em completo espelho das trevas, as suas penas em afiadas laminas e o dia em noite
Este foi o dia em que a perfeição morreu...




Foi tão melancólico que quase que chorei!

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